O final do ano é a melhor época para colocar as coisas em ordem, ou seja, começar a planejar o início do ano na sua empresa e iniciar o ano seguinte com as energias recarregadas!
Começar o planejamento do negócio com antecedência é condição essencial para melhorar a lucratividade de qualquer empresa, independente do setor de atuação ou porte.
Segundo o IBGE, no Brasil, quase metade das empresas fecha em três anos por falta de planejamento.
Além disso, os momentos de crises reforçam a importância do planejamento. Uma grande crise pode ser totalmente imprevista. Então imagine passar por ela sem controle do que vem sendo feito na sua operação e sem o norte que o planejamento estratégico dá para o futuro?!
Todo início de ano é muito importante ter uma estratégia planejada para se seguir bem ao longo do caminho. Sendo assim, trouxemos 5 dicas que vão ajudar, e muito, no começo de ano da sua empresa.
Como fazer o planejamento de sua empresa para o próximo ano
Faça uma análise do último ano
Não estamos falando só daquele já conhecido: balanço financeiro. (Também muito importante!)
Você deve tirar um tempo para fazer uma retrospectiva e relembrar todas as ações que deram certo e errado, os produtos mais e menos vendidos e os investimentos com maior e menor retorno.
Essa análise vai te ajudar a definir no que apostar novamente, no que é preciso melhorar e como executar, pra não errar novamente no próximo ano.
Entenda de uma vez, para mudar o atual cenário é preciso verificar como foi o cenário anterior e para que isso aconteça é necessário ter uma avaliação detalhada sobre o seu negócio.
Esse diagnóstico costuma explicar suas métricas, os erros, os acertos, o lucro, quais foram os pontos que geraram resultados e quais foram os obstáculos enfrentados ao decorrer do último ano.
2. Trace metas e objetivos
Coloque no papel quais são os objetivos da empresa para o próximo ano. Desde metas financeiras e de vendas até indicadores mais internos de cada setor, defina onde você pretende chegar.
Atenção: esses números não podem ser inseridos aleatoriamente, por isso a etapa acima é importante. Ela te guiará na hora de traçar metas tangíveis e novos rumos para o seu negócio.
Além disso, planeje ciclos menores. Principalmente nesse período instável em que estamos vivendo, é preciso errar rápido e acertar rápido, então planeje esses períodos de testes e diferentes cenários.
3. Defina planos de ação
Não adianta nada definirmos as metas e os objetivos do negócio, se não estipularmos os planos de ação e quem serão os responsáveis por cada um deles, certo?!
Um plano de ação é uma forma organizada e que segue uma metodologia definida para definir metas e as atividades que devem ser realizadas. Além disso, ele deve apontar os responsáveis por desenvolver cada uma delas e acompanhar o andamento de um projeto, para que se possa atingir os melhores resultados.
Você pode utilizar uma ferramenta de gerenciamento de processos, chamada de CICLO PDCA para essa definição e acompanhamento dos planos de ação!
4. Execute e seja adaptável
Esta é a fase em que as ações planejadas no Plano de Atividades serão colocadas em prática. Para cada uma delas, deverá ser atribuído o consumo de orçamento previamente calculado, assim como dos recursos humanos e físicos. O executor ou executora, deve analisar a execução de cada uma das atividades porque é nesta etapa que ficarão evidentes os eventuais erros e desvios que poderão prejudicar o andamento do plano.
E por que “ser adaptável”? Lembre-se que nem sempre os planos saem como queremos e é preciso contornar a situação, adaptando-a.
5. Monitore os resultados
De nada adianta planejar e não acompanhar os resultados, não é mesmo?!
É necessário monitorar com frequência o andamento das metas estabelecidas, desde o começo do ano. Não espere que o cenário esteja ruim para começar a medir e testar novas estratégias.
Só com o acompanhamento regular dos resultados é possível conhecer onde a empresa pode melhorar seus custos, reduzir despesas ou aproveitar oportunidades que podem não estar sendo exploradas.
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Ter um bom Planejamento Estratégico (PE) é primordial para o crescimento contínuo de uma organização. No entanto, o que nem todos sabem é que o PE se desmembra em outros dois planejamentos. Eles são: o tático e o operacional. Dessa forma, para um bom funcionamento da organização é preciso que os níveis estratégico, tático e operacional estejam em sintonia.
Esse artigo tem como objetivo explicar as diferenças entre esses três tipos de planejamento. E ainda exemplificar como eles se alinham para o melhor funcionamento da organização.
Vamos lá?
O que são os planejamentos estratégico, tático e operacional?
Entender o que é cada planejamento é o primeiro passo para garantir o crescimentoplanejado e constante da sua empresa.
O gráfico abaixo nos dá uma ideia visual de como funciona a hierarquia deles nas organizações:
Observando a figura, é possível perceber que o nível estratégico está acima dos demais. Sendo assim, é de responsabilidade de menos pessoas.
O nível tático vem logo abaixo, servindo de elo de ligação para os níveis estratégico e operacional.
Enquanto isso, o nível operacional é visto na base da pirâmide. Assim, engloba a maior parte da mão-de-obra de uma organização. Por isso, é o responsável por fazer todos os processos rodarem dentro da empresa.
A seguir explicaremos mais detalhadamente cada um dos níveis de planejamento estratégico, tático e operacional. Vale destacar que, cada um deles necessita de seu próprio planejamento para um bom funcionamento da cadeia produtiva.
Planejamento Estratégico
O Planejamento Estratégico é a ferramenta de gestão responsável por fazer os gestores pensarem a longo prazo. Ou seja, se volta sempre para o futuro. É um processo contínuo que visa a tomada de decisões para atingir os objetivos-macros da organização.
Pode-se dizer que o planejamento estratégico serve para organizar uma empresa e evitar que ela apenas “apague incêndios” ou resolva questões superficiais e imediatas. Por isso, é parte do PE o desenvolvimento da missão, visão e valores do negócio. Assim como as metas e objetivos.
Dessa forma, é nesse planejamento que os responsáveis pensam nas melhores estratégias para toda a organização. Logo, funciona como se fossem a cabeça de um grande polvo dando direcionamento para os seus diversos tentáculos.
Além disso, é no nível do Planejamento Estratégico que é definida a alocação ou realocação de recursos da maneira mais eficiente, por exemplo.
Vale destacar que, os planos criados nesse nível são para longo prazo, de 5 a 10 anos, e são de responsabilidade dos cargos mais altos, geralmente CEO, presidência e diretoria.
Como mapear?
No PE é importante levar em conta os fatores internos e externos. Ou seja, deve-se levar em consideração o cenário econômico, a situação dos concorrentes e todos os elementos que podem interferir na sua projeção.
Aqui é interessante fazer uma análise SWOT, que mapeia as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa.
S: Stregths (Forças): vantagens da empresa em relação aos concorrentes.
W: Weakness (Fraquezas): desvantagens da empresa em relação aos concorrentes.
O: Opportunities (Oportunidades): fatores externos com potencial de ajudar no crescimento da vantagem competitiva da empresa.
T: Threats (Ameaças): fatores externos que ameaçam o crescimento da empresa.
As forças e fraquezas habitam o ambiente interno da organização. Sendo assim, são considerados controláveis. Enquanto as oportunidades e ameaças dependem de fatores externos. Logo, não são previsíveis.
Dessa forma, é possível pensar estrategicamente nos próximos passos que a empresa vai tomar, sabendo qual cenário ela enfrentará. No Brasil, a Análise SWOT também é chamada de Análise FOFA, pois é a palavra formada quando traduzimos os nomes dos fatores analisados.
O que norteia o seu negócio?
É também no Planejamento Estratégico que são definidos a missão, a visão e os valores da empresa. Sendo:
Missão: objetivo da empresa existir.
Visão: onde a empresa quer chegar em um determinado tempo.
Valores: princípios que devem ser seguidos por todos os que trabalham na organização para o crescimento da empresa.
Vamos a um exemplo?
A empresa Netshoes tem como missão conectar as pessoas a uma vida com mais estilo e simplicidade. Sua visão é ser referência global em experiência de compras online, e seus valores são: paixão, inovação, sem limites, foco no resultado, olhar de dono, valorização das pessoas, agilidade e simplicidade.
Por serem feitos para um prazo muito longo, as ações propostas devem ser revisadas e atualizada frequentemente, visando a otimização dos resultados.
É importante que os responsáveis pelo PE não estejam envolvidos no planejamento tático e nem no operacional. Dessa forma, conseguirão pensar nas melhores estratégias para a organização.
Planejamento Tático
Enquanto o Planejamento Estratégico se preocupa em direcionar todas as macro-áreas da organização, o Planejamento Tático é focado em colocar em práticas os planos de ação para alcançar os objetivos de longo prazo do PE.
Ele é o planejamento pensado a nível departamental. Ou seja, delineia os objetivos de forma setorizada, para que cada time dentro da empresa atinga seus próprios objetivos. Assim, impacta diretamente nas metas globais com a colocação de planos concretos em ação.
Os responsáveis por esse nível são os gerentes das equipes e seus objetivos têm prazo médio para serem postos em prática, geralmente entre 1 a 3 anos.
É importante que cada departamento saiba exatamente qual é a sua missão e como pode contribuir para o bom andamento da organização. Além disso, é o principal fator de sucesso para alcançar os objetivos gerais de uma corporação.
Como estipular metas setorizadas?
Para estipular metas é preciso ter uma metodologia para defini-las. Uma muito simples e de fácil utilização é a 5W2H. Você pode saber como usar essa metodologia em outro conteúdo do nosso site, clicando aqui. Além disso, ela também pode ser empregada no próximo nível de planejamento.
Vale ressaltar que o nível tático é a ponte entre o nível estratégico e o operacional, que falaremos a seguir.
Planejamento Operacional
O nível operacional é executado pela equipe de profissionais na empresa em sua rotina diária. Assim, tem como objetivo colocar em prática o que foi proposto no Planejamento Tático em um curto período de tempo (geralmente entre 3 meses e 1 ano).
É no Planejamento Operacional que são definidos os métodos e processos que deverão ser utilizados para a execução da tarefa.
Ele está focando no “o que fazer” e no “como fazer” as tarefas rotineiras da organização. Aqui entra também a metodologia 5W2H para essas definições. Em linhas gerais, o Planejamento Operacional objetiva garantir que tudo seja feito dentro dos padrões estipulados pela empresa.
É nele que também são definidos os responsáveis por cada tarefa, os prazos, além dos recursos financeiros necessários para a execução de cada um das atividades descritas.
Geralmente nesse nível são criados planos de ação, fluxogramas, checklists ecronogramas, que auxiliam na realização dos trabalhos.
O que é cada um desses conceitos?
Plano de ação:documento que planeja todas as ações necessárias para atingir uma meta ou resolver um problema.
Fluxograma: gráfico que representa o fluxo de procedimentos que devem ser seguidos para alcançar um objetivo final.
Checklist: lista com tudo o que deve ser considerado para a realização de um determinado trabalho.
Cronograma: documento que mostra quando cada tarefa deve ser executada e seus deadlines.
O Planejamento Operacional foca na eficiência do trabalho e nos meios de maximizar as entregas. Enquanto o estratégico e tático focam no lugar em que a organização deseja chegar.
É importante entender que os planejamentos estratégicos, tático e operacional precisam estar em sintonia para que a empresa continue avançando.
Resumindo a relação entre os planejamentos estratégico, tático e operacional
A empresa define os objetivos estratégicos no Planejamento Estratégico, os subdivide em objetivos práticos para cada setor no Planejamento Tático e cria planos de ação para os objetivos operacionais no Planejamento Operacional.
Agora que você já entende as diferenças entre os níveis estratégico, tático e operacional, que tal entender melhor como a estratégia corporativa pode beneficiar seu negócio? Saiba tudo no nosso artigo sobre o assunto.
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